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segunda-feira, 7 de maio de 2012

FISIOTERAPIA: HISTÓRIA E NOVOS DESAFIOS


A Fisioterapia é a ciência do movimento humano, nascida ainda no Egito antigo com a primeiras manipulações vertebrais, teve seu advento moderno após a 2ª Grande Guerra que deixou entre outras coisas, marcas profundas de dor e sofrimento entre os povos e milhões de soldados, mulheres, jovens e crianças mutiladas. Naquela época a medicina já não tinha mais meios suficientes de tratar tamanha barbárie, os profissionais médicos e enfermeiros eram poucos diante de tantos intempéries. Foi então que surgiu o profissional Fisioterapeuta Moderno, um profissional de saúde voltado naquele instante ao alívio da dor e do sofrimento dos que convaleciam com os feitos da guerra. Inicialmente restrita a Centro de Medicina Física e Reabilitação, às vezes confundida com uma subespecialidade médica ou uma profissão técnica, a Fisioterapia foi rapidamente conquistando respeito devido a importante redução no tempo de tratamento de pacientes internados e a recuperação e readaptação destes para o mercado de trabalho e ao convívio social. Surgiram então estudiosos que queriam mais, queriam compreender o movimento humano, sua homeostasia ( equilíbrio) e suas disfunções ( debilidade do corpo e incapacidades), logo grandes Universidades do Reino Unido, Europa e Estados Unidos abriram cursos de graduação e centros de pesquisas. A corrida espacial e a guerra fria no pós-guerra impulsionaram mais uma vez o crescimento dessa ciência para responder algumas perguntas: Como treinar e manter soldados mais fortes e resistentes? No espaço onde não há gravidade como se comportariam músculos, tendões, ligamentos e os órgãos internos dos astronautas? E quando da volta do espaço que alterações seriam constatadas e como recupera-las nesses hérois do espaço? Nesse contexto o mundo pós-guerra se depara com mais uma revolução, o Envelhecimento da População Mundial, que num primeiro momento mais evidente em países mais ricos também começara em países ditos de segundo mundo ( atualmente ditos em desenvolvimento) tudo isso devido a melhoria das condições de vida, avanços da saúde como a terapia por antibióticos e a redução da mortalidade. O Envelhecimento da População e a vida moderna cheia de tecnologias e maiores exigências como jornadas extenuantes de trabalho e a competitividade do capitalismo foram ainda responsáveis pelo aumento importante das doenças crônicas, que além de imprimirem dor e incapacidade na população idosa também tornaram-se responsáveis por maiores e crescentes gastos com saúde pelos governos e por grandes prejuízos na economia e na previdência social dos países. 
Diante desse cenário de mudanças globais, a Fisioterapia assume novos papéis, tanto no campo científico dado as novas demandas do setores de saúde, economia e previdência social, como também no âmbito científico como co-responsável na geração de novas tecnologias de intervenção, passando agora a ser uma ciência completa com atuação nos níveis de prevenção, tratamento, recuperação e promoção da saúde dos povos. Por fim, a Fisioterapia deixa de ser algo incipiente e sem sabor, para ser um intrumento vigoroso e determinante de saúde e qualidade de vida, permitindo-se estabelecer normas e protocolos de intervenção, dosagem, frequência de tratamento, recuperação, cura e bem estar. E ao profissional Fisioterapeuta cabe-lhe a responsabilidade de esclarecer a pacientes e a sociedade a importância desta ciência e a responsabilidade de cada um na adesão ao tratamento, pois como colocado na imagem acima faltar ao tratamento pode trazer complicações ao reestabelicmento da saúde como também a piora do quadro clínico.  

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