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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O DESFINANCIAMENTO DA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA NOS GOVERNOS LULOPETISTAS


Depois das grandes conquistas da década de 80 do século passado travada nas trincheiras das Comunidades de Base Católicas e pelo setor acadêmico nas Universidades Brasileiras que culminou com a redemocratização do país, a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Público de Saúde (SUS) com o financiamento público funfo a fundo da União para Estados e Municípios. E depois no campo da saúde coletiva com a criação do modelo brasileiro da Atenção Básica incorporado como Programa Saúde da Família em 1994 pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso e o Ministro da Saúde José Serra que dentre outras coisas fomentaram o Programa de Reforço do SUS (REFORSUS), Farmácia Básica com distribuição gratuita de medicamentos, Programa de Medicamentos Genéricos e quebra de patentes que atualmente detém 25% do mercado brasileiro e melhorou o acesso dos mais humildes, mutirões de cirurgias eletivas como as mais de 200 mil cirurgias de catarata, o Rede Brasileira de Doação e Transplantes de Órgãos, a Rede de Hemocentros, ..., hoje vemos com tristeza o abandono da saúde brasileira e subfinanciamento público da saúde. O PT desde que chegara ao poder com o Presidente Lula em 2003 até os dias atuais mesmo com ampla liderança no Congresso Nacional trava uma luta inversa, ou seja, a enquanto fortalece o Sistema de Saúde Complementar permitindo às vezes aumentos acima da inflação, favorece a desconstrução do SUS seja pela falta de ações estratégicas eficazes como a remuneração por resultados para os profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF), seja pela re-centralização das decisões das políticas públicas para o setor saúde, seja pelo abandono de práticas de promoção da saúde e retomada do modelo hospitalocêntrico, ou mesmo pela falta de comprometimento político na execução de estratégias e convênios, e mais importante ainda a  decapitação da Emenda 29 que por muito tempo fora uma esperança para finaciamento público justo e eficiente do sistema de saúde, tornou-se uma lei inócua com a retirada de trechos rígidos que garantissem o financiamento mínimo da saúde. Além do que, no mesmo período surgem escândalos na execução de obras e ações com o dinheiro público Brasil a fora envolvendo os altos escalões do governo, e não menos importante, a alienação e "partidarização" covarde de alguns profissionais que trocam seus direitos por vantagens e negociatas com os governos instalados mesmo diante de voluptuosas inconsistências morais e éticas na condução da municipalidade e do Estado de Direito; tudo isso implicando profundamente sobre a deteriorização da qualidade de vida da população brasileira como constatou pesquisa encomendada pelo Conselho Federal de Medicina. Diante de tais fatos resta-nos corajosamente combater o caos instalado, dizer não aos gestores que usurpam o dinheiro do sistema público e pedir rigidez na aplicação da lei como a recém criada por determinação popular, a FICHA LIMPA. E por fim, confiar no julgamento popular durante os pleitos eleitorais, que no próximo dia 07 de outubro resultem no afastamento definitivo de pessoas de mal grado público que prejudicaram dolosamente  o bem estar social.

http://blogsaudebrasil.com.br/2012/09/26/saude-derruba-qualidade-de-vida-do-brasileiro-aponta-cfm/

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