No início da década de noventa do século XX o Brasil passou por uma intensa transformação político-administrativa implementada pelos Governos da abertura democrática objetivando preparar o país para a globalização, ou seja, um mundo unido pela informação e as diversas tecnologias e a competitividade econômica e da produção. Para tanto a criação do Plano Real para combater a inflação e estabilizar a economia criados pela equipe do então Ministro da Fazenda, no Governo Itamar Franco, após o Impeachment do Presidente Fernando Collor, foi a base de uma também nova política social nacional. Necessitava-se agora abrir a economia, reduzir o tamanho do Estado, e incorporar políticas de inclusão social para reduzir anos de apartheid intra e inter-regionais, naquela época também decidiu-se privatizar e abrir as telecomunicações brasileiras, forças contrárias levantavam as bandeiras da soberania e dos direitos das famílias sobre as empresas estatais como se essas pertencessem "realmente" ao povo brasileiro e não fossem gigantes voltados ao uso de poucos, hoje os benefícios dessas políticas redesenharam um novo Brasil. É certo que no campo da saúde uma nova política nacional de saúde, traduzida pela implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) baseado nos princípios de universalidade, integralidade, equidade e horizontalidade das ações com ênfase aos conceitos preconizados da Promoção da Saúde reduziram o débito do Governo com as populações mais fragilizadas. Porém a mercadilização da saúde por setores médicos retrógrados aos movimentos plurais de saúde ameaçam constantemente essa nova política, desde o ano de 2002 transitava no Congresso Nacional o Projeto de Lei do Ato Médico 268/2002 transformado no Projeto 7.703/2006 que entre outras coisas buscava re-hierarquizar as profissões da saúde, deixando as diversas ciências e profissões sobre a tutela médica, impedindo a fluência democrática e complementar das ações de saúde, abandonando assim conceitos como complementariedade, mustidisciplinariedade e transdiciplinariedade, o que na prática traduzir-se-i-a em uma destruição por completo do SUS.
No último dia 17 de junho do corrente ano o projeto foi aprovado quase por unanimidade no Senado Federal, com apenas um voto contra o do Senador Aloisio Nunes (PSDB-SP). Ciente do ultraje cometido pelo Congresso Nacional, a Presidente Dilma orienta por setores dos Ministérios da Saúde e Ministério do Planejamento vetou pontos importantes que impediam o exercício profissional de outras profissões, poriam em risco a saúde dos brasileiros e destruiriam a política de saúde do SUS. Por isso esses vetos tem que ser mantidos pelo Congresso Nacional como forma de corrigir o tremendo erro cometido.
Agora a Presidente Dilma anseia mais uma Revolução para o Brasil, abrir o país a chegada de novos médicos, médicos estrangeiros, capazes e cheios de conhecimentos sim, porque é isso que encontramos quando visitamos, participamos e ouvimos palestras em Congressos Internacionais de Saúde, nos mais diversos campos da medicina e outras profissões. Sejam bem vindo amigos estrangeiros, o povo sofrido e excluso das áreas das periferias das grandes cidades e das regiões pobres do norte, nordeste e Centro-Oeste deste país os espera com grande ansiedade e alegria, porque ruim é morrer ou perder um parente por falta de atendimento.
Agora a Presidente Dilma anseia mais uma Revolução para o Brasil, abrir o país a chegada de novos médicos, médicos estrangeiros, capazes e cheios de conhecimentos sim, porque é isso que encontramos quando visitamos, participamos e ouvimos palestras em Congressos Internacionais de Saúde, nos mais diversos campos da medicina e outras profissões. Sejam bem vindo amigos estrangeiros, o povo sofrido e excluso das áreas das periferias das grandes cidades e das regiões pobres do norte, nordeste e Centro-Oeste deste país os espera com grande ansiedade e alegria, porque ruim é morrer ou perder um parente por falta de atendimento.
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